Inês, uma jovem romana que viveu por volta do século terceiro, quase contemporânea São Sebastião, cuja festa ontem nós celebramos. Ela, com apenas mais ou menos dez, 11 anos, consagrou a sua vida toda a Jesus, depois de ter conhecido Jesus com os seus pais, que eram secretamente cristãos. E ela também foi batizada e educada por seus pais. Na nossa santa fé católica, ao conhecer o amor de Jesus, ficou tão abrasada de amor por Jesus que decidiu aos 11 anos, fazer voto de castidade, dando se como esposa a Jesus Cristo. Alguém poderá dizer como pode uma menina tão nova dar a sua virgindade, consagrar se a Deus, se disso talvez nem direito tenha consciência. O problema é que Inês era uma menina que tinha, que era dotada não só de um grande amor a Deus, mas também de uma grande inteligência, de uma grande sabedoria e dotes que, aliás, não passaram desapercebidos pelos jovens de Roma, que queriam casar se com ela e, portanto, pelejavam para ter a sua mão. E ela, dotada dessa grande sabedoria, desde muito nova, compreendeu com a luz da fé que as coisas mundanas, que essas, que essas coisas, que os amores mundanos não passavam de um punhado de lama, de pó em comparação com o amor de Jesus. Então ela, com a razão iluminada pela fé, deu se totalmente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Com 11 anos de idade, apenas os jovens perfilavam por ter a mão dela, mas ela recusava casar se com todo mundo.
E aí, aos 13 anos, um jovem filho do prefeito de Roma, que queria por todos os modos casar se com ela, descobriu que ela era cristã. E ela mesma confessou para ele que ela tinha feito voto de castidade a Jesus, tornando se esposa de Cristo, e que, portanto, ela não podia casar se com ninguém. Ela não podia dar o seu amor, o seu coração, a mais ninguém. O moço ficou louco de raiva e denunciou ela para as autoridades de Roma, o imperador, e ela foi presa. E como acontecia com todos os mártires, já era uma praxe. Primeiro imperador romano, fazia muitas promessas. Fez muitas promessas a ela, dizendo que a torná la rica, feliz, poderosa, que ia dar tudo o que ela quisesse se ela renegasse a Jesus Cristo. E ela refutou todas as ofertas. Depois o imperador passou então as ameaças, inclusive mostrando para ela os objetos do martírio com os quais ela ia ser morta. E ela olhou. Contam se os historiadores que ela olhou para os objetos do martírio e ela os desprezou, dizendo para ele Se você quiser, pode derramar o meu sangue, mas eu não vou renegar o meu Esposo divino, Jesus Cristo, nunca. E então o imperador teve uma idéia diabólica mandou que ela fosse levada ao prostíbulo de Roma e ali ela fosse violentada.
Ela disse Será inútil você me mandar para lá, porque o meu Esposo divino vai me proteger e não vai permitir que ninguém toque em mim. E ela foi levada. Eu inclusive estive no lugar aonde antes era esse antigo prostíbulo de Roma, onde, para onde ela foi levada e que hoje tem a Igreja de Santa Inês, que fica na Piazza Navona, em Roma. Eu estive lá e ali quando tinha estava cheio de jovens, só um tentou tocar nela. Quando isso aconteceu, um anjo apareceu e fulminou ele na hora e ele caiu morto. Os outros moços levaram o corpo dele para fora, mas aí Santa Inês rezou sobre ele, teve pena, rezou sobre ele e ele ressuscitou. Vendo o imperador romano, vendo se humilhado por esse milagre feito por Santa Inês, mandou que ela fosse jogada no fogo, queimada viva. Mas mais uma vez. Eis. O anjo apareceu e ele afastava as chamas, de modo que elas queimavam os carrascos, e não Santa Inês, que era belíssima. Por fim, o imperador romano, louco, enfurecido de ódio, ordenou que ela fosse decapitada. Então, finalmente, Santa Inês foi morta e foi receber no céu das mãos do seu esposo a coroa de vencedora, a coroa de campeã da fé. Ela foi sepultada pelos cristãos de Roma. Dois dias depois da sua morte, seus pais estavam rezando nas catacumbas onde o corpo dela havia sido colocado, e ela apareceu para eles rodeada de um coro de virgens maravilhosas.
Então ela disse para eles que eles não deviam chorar por ela, porque ela estava feliz no céu, gloriosa, coroada de vitória junto com seu amado esposo Jesus, e desapareceu. Então os pais dela ficaram consolados. Os pais deram muita força para que Santa Inês fosse corajosa na hora do martírio e não renegasse a Jesus Cristo. Isso mostra quem, jovem de hoje em dia que diz assim Eu não consigo ser fiel a Jesus. Há no mundo de hoje eu não consigo ser fiel a Nossa Senhora. O mundo de Santa Inês do tempo de Santa Inês era tão mau quanto nós, entendeu? Tinha os mesmos pecados, tinha as mesmas tentações que tem hoje em dia. E Santa Inês conseguiu resistir a tudo e ser fiel a Jesus e a Maria. Então, se ela conseguiu, você também consegue. O problema é que ela tinha vontade. Você não tem. Então você tem que rezar para você ter a vontade de ser fiel. Lembre se sempre do que Nossa Senhora nos ensinou. Vocês devem rezar para ter a força de jejuar. Devem jejuar para ter a força de se converter e então devem se converter para ter a força de serem santos e amar a Deus. Então é com a oração que tudo começa. E ontem foi também a vida de um outro jovem que, como Santa Inês, também passou por um mundo péssimo.
E ele não se corrompeu. Ele não traiu o amor de Jesus São Sebastião. Ele era um grande soldado. Ele era. Portanto, ele era até da do pretório do imperador de Roma. Portanto, ele era o capitão do exército romano. Portanto, ele ocupava um alto posto e era gozar de um grande favor do imperador romano. Ele conheceu o evangelho por alguém que andou pregando e, às ocultas, ele foi batizado e se tornou cristão católico. E ele se valia da alta posição dele no exército romano para justamente ajudar os cristãos quando eles eram presos. Então, quando algum cristão era preso, era ia ser martirizado. Ele tentava ajudar. Ele tentava conseguir do imperador o abrandamento das penas dos cristãos, levava lhes comida, água na cadeia. Tentava da forma como ele podia amenizar o sofrimento deles. Um dia foi descoberto. Ele foi descoberto. Pessoas, amigos do próprio exército dele descobriram que ele era cristão e o denunciaram ao imperador. E aí o imperador primeiro tentou dissuadir ele da ideia de ser cristão, oferecendo a ele glórias, honras, torná lo seu braço direito. Mas ele refutou tudo. Depois, o imperador começou a ameaçar e diz que se ele não renegasse a Jesus, que ele iria ser morto de modo de forma cruel. E ele nem mesmo diante das ameaças se intimidou. Então o imperador ordenou que os próprios soldados do pelotão dele o matassem.
Então ele foi amarrado a uma árvore e foi cravejado de flechas, e eles ali o abandonaram, julgando que ele estava morto. Foi aí que apareceu uma uma mulher que era mulher de um mártir que já tinha morrido chamada Irene, e ela recolheu o corpo dele e o levou para sua casa. Vendo que ele respirava, ela tirou ele da árvore e levou para a casa dela e cuidou dele até ele ficar bom. Quando ele ficou bom, ao invés de ele dizer pra mim já chega, né? Quase fui morto de uma forma cruel. A dor daquelas flechadas foi terrível. Eu não quero mais saber de Jesus Cristo, de Nossa Senhora de fé católica. Não quero saber de nada mais disso. Eu vou me embora salvar minha vida. Ao invés de dizer isso, ele disse o contrário. Ele disse Vou ao imperador e vou repreendê lo pela sua maldade. Voltou diante do imperador que, assustado, admirou se de ver ele vivo. E ele então repreendeu o imperador pela sua maldade ao perseguir os cristãos, que eram pessoas inocentes e boas. Só que o imperador, ao invés de se converter, endureceu ainda mais o coração e ordenou que ele fosse morto com pauladas e com golpes de bolas de ferro. E dessa forma, ele morreu cruelmente. Mas derramando seu sangue pela segunda vez por Nosso Senhor Jesus Cristo. E era jovem, era muito novo.
Sebastião tinha uns 20 anos. Então isso mostra que se ele. Se esses santos foram capazes de se manter fiéis a Nosso Senhor, apesar dos sofrimentos e dos martírios horríveis que eles passaram, nós que sofremos muito menos do que eles, podemos também e só querer e não teremos desculpa. Como a própria Santa Inês disse hoje nós não teremos desculpa. Porque quando nós com os smartphones e a gente e ele perguntar pra gente, né? E aí, o que você fez da sua vida? Cadê os frutos de santidade? E a gente começar a dar desculpa dizendo Ah, Senhor, eu não aguentei. Ah, eu não pude. Eu não. O mundo, o mundo, o mundo me seduziu. Eu não aguentei não resistir ao mundo. Jesus vai dizer Aqui, ó! Mas olha, minha filha Inês! Ela resistiu. E ela tinha as mesmas armas que você. Oração. Amor. Fé. Perseverança. Por que você não usa o. Olha que o meu servo Sebastião tinha as mesmas armas que você para lutar. Fé, esperança e amor. Por que é que você não usou? Você também podia ter vencido a sua provação, o seu combate da fé. Você não tem desculpa, né? Então esses dois santos nos mostram que pra quem ama nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora, nada é impossível. E você aguenta tudo? Você resiste a tudo, né? E você prefere antes perder tudo do que perder o amor e a graça de Jesus?