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Vida De Santa Bárbara


 

Como nós acabamos de cantar agora. Santa Bárbara foi uma jovem que a princípio. Era pagã e seu pai querendo preservar a filha para um bom casamento, um casamento vantajoso, um casamento com um jovem nobre, construiu uma torre bem alta e nela encerrou sua filha Bárbara. Para que então? Ela pudesse estudar. Ele providenciou para ela um professor. Só que ele não sabia que esse professor era cristão, era católico. E ele então, vendo que Bárbara estava procurando a verdade, ela começou a perguntar a ele quem havia criado o sol, a lua, o universo, de onde viemos, para onde vamos e qual o motivo de estarmos aqui nesse mundo? Qual o propósito, a razão da vida? Vendo que ela estava procurando a verdade, ele então resolveu dar a ela a verdade, instruindo a na fé católica. Bárbara aceitou a fé. Pediu o batismo, foi batizada e tornou se católica cristã. O pai queria que ela casasse com um jovem nobre e tivesse filhos, fosse feliz como o mundo apregoava. Mas então ela revelou ao pai que ela não só tinha sido batizada e se tornado cristã, mas também que tinha se entregado totalmente a Jesus de corpo e alma, para ser só dele. Pelo voto de castidade, o Pai. Ele ficou furioso, trancou ela de novo na torre e foi fazer uma viagem. Barbara por um milagre conseguiu escapar, porque Jesus fez com que a parede se abrisse e ela pudesse fugir. Fugiu para uma gruta e o pai então perseguiu a até encontrá la. Levou a para o governador Marciano, que era o procurador de Roma, lá na Nicomédia.

 

E então o próprio pai, diante do procurador, acusou a filha de ser cristã, ser católica. O governador marciano fez de tudo para demover Bárbara da sua decisão de ser toda de Jesus. Primeiro, prometeu a ela riquezas. Prometeu bens. Prometeu um futuro feliz. Mas ela recusou tudo. Depois passou a ameaçá la, ameaçar de a torturar, se ela não renegasse a Jesus e a Maria e à fé católica, como ela não renegasse, como ela não vacilasse na fé, não voltasse atrás na sua decisão. O imperador, o governador, primeiro mandou que ela fosse chicoteada, açoitada barbaramente. O corpo dela ficou reduzido a uma chaga só e mandou que ela fosse trancada na prisão. No dia seguinte, quando ela apareceu, suas feridas todas estavam fechadas, porque Jesus e Maria haviam aparecido a ela na prisão e haviam curado totalmente seus ferimentos. O governador, vendo aquele milagre, ao invés de se converter e aceitar a fé, ficou ainda mais cego no seu pecado. E então mandou que Bárbara tivesse seus seios barbaramente cortados fora. Ela ficou. Com o seu peito todo em chaga, uma chaga viva, um buraco de onde o sangue jorrava. O governador mandou que ela fosse jogada de novo na prisão, com a certeza de que ela morreria e não duraria muitas horas mais. Então, no dia seguinte, quando ele próprio foi à prisão para ver o corpo de Santa Bárbara, que ele já julgava defunto, encontrou a com de pé, rezando e entoando louvores ao Senhor. Ao invés de ele ver a verdade, se converter e aceitar a fé, ficou ainda mais cego no seu pecado.

 

 E então ele ordenou que Santa Bárbara fosse condenada à morte, que ela fosse decapitada. Só que primeiro, conduzida pelas ruas da cidade, praticamente nua, para vergonha de todos, o próprio pai de Santa Bárbara pediu. Dióscoro pediu ao governador Marciano que lhe concedesse o favor de ele mesmo executar a sentença e cortar o pescoço da filha, porque ele dizia Prefiro ter uma filha morta. Prefiro eu mesmo matar a minha filha do que ter a desonra de uma filha viva cristã. E então Bárbara foi conduzida a um monte onde seria decapitada. Lá, uma jovem, vendo a coragem dela, vendo o seu amor a Deus, foi tocada pelo raio da graça. Essa moça se chamava Juliana. E então Juliana, na frente de todos os carrascos e do governador, confessou que havia se tornado, naquele momento, cristã católica que havia acabado de se converter. Pelo exemplo de Bárbara. O governador ficou furioso. Juliana, então disse Quero ser martirizada junto com Bárbara. E então, primeiro foi decapitada Juliana ou Bibiana, como dizem. E depois foi bárbara. O próprio pai empunhou a espada e cortou a cabeça da filha no mesmo instante. De volta para casa, formou se uma tempestade e um raio atingiu o malvado e impiedoso pai de Santa Bárbara, matando no mesmo instante. Por isso que ela é também chamada de a protetora contra os raios, tempestades, explosões, violência, assassinato, sequestros, roubos, tiros de armas de fogo, acidentes com objetos cortantes como facas, espadas e tudo mais.

 

E é por isso também que ela é muito invocada também para proteção contra os acidentes de carro. Santa Bárbara foi martirizada pelo próprio Pai. Jesus disse Os inimigos, os vossos inimigos, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. O pai ficará contra o filho e a mãe contra a filha, a nora contra a sogra e a sogra contra a nora. E vós sereis odiados por todos por causa do meu nome. Foi isso o que aconteceu com Santa Bárbara. Ela entendeu esse versículo do Evangelho. E quando o pai dela se colocou contra ela, ela entendeu que esse era o preço que ela teria que pagar pela santidade, pelo céu. E ela resolveu pagar. Ela estava ali, diante de duas escolhas. Fazer o que o pai dela dizia. Abandonar Jesus. Abandonar Nossa Senhora. Viver a vida dela no mundo. Casar. Ter muitos filhos. Ter uma vida feliz. Ter tudo com tudo. Ou então renunciar a tudo isso e abraçar o seu amor da cruz, o seu Jesus, o seu esposo. E ela então fez a sua escolha. Preferiu desobedecer o pai da terra que desobedecer o pai do Céu. Preferiu perder o pai da terra, o amor do pai da terra, do que perder o amor do Pai do céu. Então ela é um modelo para nós de coragem. De magnanimidade. Bárbara foi magnânima. Ela soube como ninguém empreender coisas árduas por Deus e pela sua salvação e aguentar todas as consequências que vieram disso. Então, ela é nosso modelo de magnanimidade e por isso.