Carlos Tadeu. No momento em que os meus olhos eram arrancados, estavam para ser arrancados. A Mãe de Deus apareceu para mim e eu então vi a você na visão mística que ela me deu. E a Mãe de Deus pediu me que eu corajosamente oferecesse por você aquele horrendo tormento que iria padecer de ter meus olhos violentamente arrancados. Quando te vi, imediatamente eu te amei e ofereci o meu sim à Mãe de Deus, aceitando aquele sacrifício que ela me propunha. E então voltei me corajosamente, resolutamente, ao cruel pascácio, e disse àquele bárbaro homem no qual habitava o demônio da impureza e da idolatria, que ele arrancasse meus olhos sem piedade, como queria, pois eu não renegaria ao meu Jesus, a minha Mãe do Céu, e não trairia a minha vocação, a minha consagração religiosa a eles, os votos que havia feito. Então o bárbaro pascácio arrancou os meus olhos. Não posso te explicar agora, com palavras humanas, a dor que eu senti. Foi uma dor tão intensa que percorreu o meu cérebro, que percorreu a minha face, o meu rosto, o meu corpo todo. Que naquele momento eu teria caído morta se a graça da minha Mãe do Céu não tivesse me sustentado, e se as cordas que me amarravam não tivessem me mantido de pé, presa à coluna onde eu estava? Amado irmão, tudo isso eu ofereci por você, porque muito te amo e ofereceria 1000 vezes de novo se a Mãe de Deus me pedisse. Por isso eu te digo no dia 13 de dezembro de cada ano faz um cenáculo em minha honra. Aonde quer que você esteja, pede me a graça que você desejar e eu então te darei, se for conforme as vontades de Jesus e de Maria. No dia 13 de cada mês também virei para te dar uma bênção especial e de quando em quando algum conselho te digo verdadeiramente que eu estou com você a todo momento e nunca nunca te abandonarei.
