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Já Rezou Seu Rosário Hoje?


 

 

E havia um oficial do exército, um general que tinha passado a vida inteira nas coisas mundanas e nunca tinha rezado. Um belo dia, ele, já meio de idade, meio que nem eu, assim, já meio velho, já dobrando o Cabo da Boa Esperança, ele se converteu pela graça de Nossa Senhora. E esse senhor, esse general da minha idade, assim, já dobrando o Cabo da Boa Esperança, se converteu. E então ele começou a rezar o Rosário todos os dias. E aí ele percebeu. Um dia ele foi tocado pela Graça e ele percebeu que ele não tinha rezado o Rosário. A maior parte da vida dele. Ele já estava envelhecendo e ele se preocupou com isso, com a falta que esses rosários iriam fazer na hora da morte dele. Então ele fez o seguinte acordo com Nossa Senhora. Falou pra ela assim Olha mãezinha, eu vou rezar daqui até o fim da minha vida todos os rosários que eu tenho que rezar mesmo todo dia, daqui até o fim da minha vida, mais os Rosários que eu não rezei desde quando eu era criança até hoje. E eu peço pra senhora que a senhora só me leve, só me leve desse mundo no dia em que eu terminar de pagar o último rosário que eu devo pra senhora. Feito. Ai Nossa Senhora lá no céu, ouviu aquilo? Falou. Tá bom feito. Feito. Só te levo no dia que você terminar de pagar o último rosário que me deve.

 

E ele falou Eu vou rezar para a senhora todos os Rosários que não rezei minha vida inteira e peço para a Senhora em troca, só que a senhora advogue por mim no dia do meu julgamento, depois da morte, feito a Nossa Senhora, feito. Ele começou a rezar. Ele rezou os rosários que ele tinha obrigação de rezar até o dia da morte, mais os Rosários que ele não tinha rezado desde criança. Fez as continhas lá, viu que devia milhares de rosários para Nossa Senhora, começou a rezar mais ou menos um, um cinco, seis Rosários por dia e uns que davam até uns 18/3, mais ou menos por dia. Começou a rezar, foi rezando um ano, dois anos, três anos, quatro anos, cinco anos, seis anos, sete anos, oito anos, nove anos, dez anos. Quando ele fez dez anos que ele estava rezando o Rosário, ele olhou lá no caderninho onde ele anotava quantos rosários que faltava. Ele falou Só faltam dois. O de hoje é mais um do meu passado. Então eu rezando esses dois rosários, eu vou, digamos assim, estar quites com Nossa Senhora, ter pago todos os Rosários que eu devo pra Ela que eu não rezei. Que felicidade! Agora, se Nossa Senhora quiser, já pode até me levar. E aí rezou os últimos dois rosários daquele dia e dormiu.

 

 E não acordou mais, porque Nossa Senhora veio levá lo naquela noite para o céu, como os dois combinaram quando Ele rezasse o último rosário, ela poderia levá lo antes disso? Não. Ele terminou de rezar os últimos dois que faltava. Morreu. Isso nos ensina o que? Né? Que o tempo é precioso, precioso demais para perdermos em coisas banais, em coisas mundanas. O nosso tempo, diz Santo Afonso, depois do dom da vida, é o presente mais precioso que Deus nos deu. Esse desperdiçamos esse tempo em coisas mundanas. Um dia, na hora da nossa morte, nós vamos nos arrepender por não termos usado nosso tempo para salvar a nossa alma, rezando, fazendo boas obras, para que a gente possa ter méritos para salvar a nossa alma. Isso também nos ensina o quanto nós temos que recuperar o tempo perdido. Se nós perdemos o tempo da nossa infância, o tempo da nossa juventude com coisas mundanas e não rezamos o Rosário, devemos seguir o exemplo desse general. E rezar. Recuperar o tempo perdido, rezando os Rosários que nós não rezamos naquela época, mais os de hoje para Nossa Senhora, para que a gente possa ajuntar o número de Rosários necessários para que a nossa alma possa entrar no Céu, para que nós possamos alcançar a salvação. Vocês estão entendendo como o Templo é uma coisa sagrada, preciosa demais para a gente perder em coisas mundanas?